quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Perereca Venenosa

Não são tão raros como se pensa os casos em que um conjuge mata (ou tenta matar) o outro pelos motivos mais inacreditáveis que se possa imaginar. De guarda das crianças à TPM, de baixa orçamentária à "mijar" de porta aberta, de adultério à pendurar a calcinha no box. Tão incríveis quanto os motivos são os meios utilizados: há relatos de mulheres que enveneraram a comida dos maridos paulatina e diariamente; há marido que esgotou o fluído de freio do veículo da mulher... e assim vai.

De vez em quando esse assunto vem a tona, como ocorreu essa semana em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. E.F.P.A. tentou matar seu marido, S.G.A., empregnando a vagina com veneno e convidando o maridão para um sexo oral. Segundo consta, o marido cheirou o entre-lábios ao iniciar o procedimento e, constatando "algo de podre no Reino da Dinamarca", interrompeu o feito. S.G.A., de 43 anos, teria se sentido mal e sido encaminhado ao hospital para averiguar o mal-estar. Exames hospitalares teriam revelado intoxicação por um veneno.

O caso da "menina veneno", como está sendo chamado, foi registrado no 4o. Distrito Policial de São José do Rio Preto pelo delegado Walter Colacino Júnior que "determinou a apuração dos detalhes do caso antes de adotar qualquer providência" (dentre elas, certamente uma requisição de exame pericial na perereca envenenada). Investigações preliminares apontam para um pedido de separação do marido como fator motivador da tentativa de homicídio.

E.F.P.A. segue foragida, mas estou certo de que ela não vai demorar a aparecer em um hospital qualquer com sintomas de envenenamento (se é que isso já não aconteceu). Ela provavelmente não sabia, mas na mucosa vaginal também ocorre absorção de substâncias e o feitiço volta-se contra a feiticeira. Fica a lição para as "maridocidas": lambusar a perseguida de veneno para matar o marido não é uma boa idéia, definitivamente!

7 comentários: