Equipamentos avançados são fundamentais para conseguir provas irrefutáveis contra suspeitos de delitos misteriosos, como o desaparecimento de Eliza.
Polícia Federal inaugura central com padrão internacional para produção de provas
O que parecia ser apenas ficção, típica da indústria americana de séries policiais como a CSI, começa a ganhar espaço no Brasil com a inauguração, ainda em caráter experimental, da primeira central de produção e custódia de provas do país da Polícia Federal. A unidade funciona na Superintendência Regional do Mato Grosso do Sul obedecendo rigorosos critérios internacionais de preservação de provas de olho no combate aos crimes transnacionais, como o tráfico de drogas e a aceitação das provas pelos tribunais internacionais. O local tem rigoroso controle de temperatura e umidade, e o acesso de servidores controlados. Na América Latina, o Chile saiu na frente e já obedece à padronização internacional.
De acordo com o diretor regional executivo da PF naquele estado, delegado Wallace Tarcísio Pontes, a nova forma de coleta de provas está sendo aplicada, inicialmente, em processos de tráfico de drogas. A primeira delas ocorreu a partir da apreensão de cocaína em Corumbá (MS), quando foi coletada uma pequena parte da droga em tubos criogênitos. Paralelamente, é anotada também informações como quem colheu a prova, onde foi colhida e em quais circunstâncias. O acesso ao material é controlado pelo sistema biométrico auditável, com sensores de movimento. É restrito também ao delegado do caso, a um escrivão e àquele responsável pela guarda do local, sendo que o local é dotado de câmeras de segurança de última geração com filmagem 24 horas.
Perícia Nacional ganhará um veículo científico de divulgação
Um grupo de peritos de várias unidades da federação se uniram para discutir a criação de um periódico. O nome provável será Revista Brasileira de Criminalística e reunirá artigos científicos versando sobre técnicas e métodos utilizados pela perícia nacional.
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