O terror de um geneticista forense é, ao final do processo de extração de DNA, perceber que a amostra está muito degradada. Essa situação pode inviabilizar alguns procedimentos, dependendo da quantidade de DNA disponível para exame.
Mas a degradação de DNA nem sempre é vilã em meio forense. É possível estimar o tempo desde de a morte (conhecido por intervalo post mortem ou IPM) a partir de uma amostra de tecido com DNA degradado. O médico e pesquisador italiano Nunzio Di Nunno, da Universidade de Bari, publicou um artigo em 2002 sobre o assunto. Usando citometria de fluxo, Di Nunno e colaboradores compararam a taxa de degradação de DNA em três tecidos (fígado, baço e sangue) de 25 cadáveres cujos IPMs e a causa mortis eram conhecidos.
O resultado da pesquisa demonstrou uma correlação positiva entre a concentração de DNA degradado e o número de horas desde a morte, especialmente no tecido hepático. Isso quer dizer que seriam possível estimar o IPM conhecendo a fração de DNA degradado de uma amostra de fígado da vítima.
O artigo está publicado na edição 23 do American Journal of Forensic Medice and Pathology (23: 173-180).
Mas a degradação de DNA nem sempre é vilã em meio forense. É possível estimar o tempo desde de a morte (conhecido por intervalo post mortem ou IPM) a partir de uma amostra de tecido com DNA degradado. O médico e pesquisador italiano Nunzio Di Nunno, da Universidade de Bari, publicou um artigo em 2002 sobre o assunto. Usando citometria de fluxo, Di Nunno e colaboradores compararam a taxa de degradação de DNA em três tecidos (fígado, baço e sangue) de 25 cadáveres cujos IPMs e a causa mortis eram conhecidos.
O resultado da pesquisa demonstrou uma correlação positiva entre a concentração de DNA degradado e o número de horas desde a morte, especialmente no tecido hepático. Isso quer dizer que seriam possível estimar o IPM conhecendo a fração de DNA degradado de uma amostra de fígado da vítima.
O artigo está publicado na edição 23 do American Journal of Forensic Medice and Pathology (23: 173-180).
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