As ciências forenses (aqui referida à ciência natural latu sensu aplicada aos problemas jurídicos) remontam suas origens nas pessoas que desenvolveram princípios e técnicas necessárias à identificação ou à comparação de evidências físicas. Mas não somentes a essas pessoas, também àquelas que reconheceram a necessidade de fundir esses princípios em um disciplina coerente que pudesse ser aplicada praticamente à justiça criminal.
Muitos apontam a Medicina Legal como a primeira disciplina nascida neste moldes. Ao menos com essa denominação, essa afirmação parece verdadeira. Mas não foi de um crime contra a pessoa que emergiu o primeiro caso envolvendo a ciência contra o crime. Foi em um crime contra o patrimônio. Aposto que já ouviram falar da história de um indivíduo correndo desnudo pelas ruas e gritando "Eureka! Eureka!". O peladão era Arquimedes, um sujeito peculiar que viveu no séc. III a.C. onde hoje é Itália.
Diz a lenda que Hierão, rei de Siracusa, encomendou uma coroa de ouro a um ourives. Ao receber a coroa, rumores rondaram a cidadela dizendo que o ourives enganara o rei, misturando o ouro maciço com prata na confecção da tal coroa. Visando descobrir se havia prata na jóia sem danifica-la, Hierão pediu a ajuda de Arquimedes. O cientista se pôs a pensar sobre o problema cuja solução teria lhe ocorrido durante o banho. Arquimedes teria notado que uma quantidade de água correspondente ao seu próprio volume transbordava da banheira quando ele nela entrava e que, utilizando um método semelhante, poderia comparar o volume da coroa com os volumes de iguais pesos de prata e ouro: bastava colocá-los em um recipiente cheio de água, e medir a quantidade de líquido derramado. O restante da história vocês já conhecem: "Eureka! Eureka!".
Arquimedes era inventor, físico, matemático e filósofo. Sua genialidade mutidisciplinar o faria um perito em clínica geral perfeito no dias atuais. Arquimedes foi morto por um soldado romano, durante a Segunda Guerra Púnica. Um infeliz combatente encontrou o velho cientista a desenhar circulos na areia e acabou por matá-lo, sem saber de quem se tratava, quando o velho se negou a obedecer suas ordens enquanto não terminasse o raciocínio que começara. Pobre Arquimedes.
Estranho os profissionais da perícia que lecionam nas academias de polícia Brasil a fora não mencionarem o mestre Arquimedes. Fala-se de Mathieu Orfila (1787-1853), Hans Gross (1847-1915), Leone Lattes (1887-1954), Edmond Locard (1877-1966)... Mas não se comenta Arquimedes, aquele que de fato inalgurou a utilização de princípios científicos em problemas de ordem jurídica.
Um brinde a Arquimedes!
Muitos apontam a Medicina Legal como a primeira disciplina nascida neste moldes. Ao menos com essa denominação, essa afirmação parece verdadeira. Mas não foi de um crime contra a pessoa que emergiu o primeiro caso envolvendo a ciência contra o crime. Foi em um crime contra o patrimônio. Aposto que já ouviram falar da história de um indivíduo correndo desnudo pelas ruas e gritando "Eureka! Eureka!". O peladão era Arquimedes, um sujeito peculiar que viveu no séc. III a.C. onde hoje é Itália.
Diz a lenda que Hierão, rei de Siracusa, encomendou uma coroa de ouro a um ourives. Ao receber a coroa, rumores rondaram a cidadela dizendo que o ourives enganara o rei, misturando o ouro maciço com prata na confecção da tal coroa. Visando descobrir se havia prata na jóia sem danifica-la, Hierão pediu a ajuda de Arquimedes. O cientista se pôs a pensar sobre o problema cuja solução teria lhe ocorrido durante o banho. Arquimedes teria notado que uma quantidade de água correspondente ao seu próprio volume transbordava da banheira quando ele nela entrava e que, utilizando um método semelhante, poderia comparar o volume da coroa com os volumes de iguais pesos de prata e ouro: bastava colocá-los em um recipiente cheio de água, e medir a quantidade de líquido derramado. O restante da história vocês já conhecem: "Eureka! Eureka!".
Arquimedes era inventor, físico, matemático e filósofo. Sua genialidade mutidisciplinar o faria um perito em clínica geral perfeito no dias atuais. Arquimedes foi morto por um soldado romano, durante a Segunda Guerra Púnica. Um infeliz combatente encontrou o velho cientista a desenhar circulos na areia e acabou por matá-lo, sem saber de quem se tratava, quando o velho se negou a obedecer suas ordens enquanto não terminasse o raciocínio que começara. Pobre Arquimedes.
Estranho os profissionais da perícia que lecionam nas academias de polícia Brasil a fora não mencionarem o mestre Arquimedes. Fala-se de Mathieu Orfila (1787-1853), Hans Gross (1847-1915), Leone Lattes (1887-1954), Edmond Locard (1877-1966)... Mas não se comenta Arquimedes, aquele que de fato inalgurou a utilização de princípios científicos em problemas de ordem jurídica.
Um brinde a Arquimedes!
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